A crise começa-se a sentir em todas as áreas e as viagens não escapam. A diminuição desta procura é confirmada à Agência Financeira (AF) pelo porta-voz da Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo (APAVT), Paulo Brehm.
O responsável não consegue, no entanto, quantificar essa redução.
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Ao mesmo tempo, há uma tendência para procurar viagens mais baratas. «Sente-se alguma quebra de procura mas, sobretudo, uma maior preocupação em optar por produtos mais económicos», refere.
«Nota-se uma tendência para destinos mais económicos, de maior proximidade, embora também, nos destinos de longo curso, pelas opções mais económicas», salienta.
Afasta culpa dos combustíveis
Paulo Brehm diz que a culpa desta retracção não é só dos combustíveis, uma vez que, no entender do mesmo, «os aumentos de combustíveis têm sido em boa parte absorvidos pelos operadores e transportadoras e acabam por não ser repercutidos na sua totalidade aos clientes», refere à AF.
A contrariar esta tendência estão as viagens de negócios que «continuam a mostrar um crescimento relativamente ao ano passado».
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