Não há números concretos, mas existem mais queixas: os roubos nas grandes superfícies têm aumentado com o agudizar da crise e apresentam uma natureza mais violenta. Algo que levou a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) a tomar medidas, que apostem não só num carácter preventivo como de resposta mais rápida.
«A segurança subiu na escala de prioridades dos distribuidores», disse num almoço com jornalistas, que decorreu esta terça-feira em Lisboa, o novo presidente da associação, Luís Vicente Dias.
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A resposta perante o fenómeno recente passa pela assinatura de um protocolo com o Ministério da Administração Interna, que avançará em breve. Objectivo: partilhar mais dados com as forças da autoridade. As acções a executar só agora vão ser discutidas, mas a APED calcula que as medidas a implementar passem por sistemas de alarme mais rápidos e directos na comunicação com as autoridades, maior vigilância ao nível do número de efectivos policiais ou registos de ocorrências para criar um histórico de situações.
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Clientes sentem-se seguros nas lojas
O tema da segurança é, no entender do novo presidente da APED, um assunto de importância «quer pelos danos potenciais que se possam causar em pessoas, em primeiro lugar, sejam clientes ou colaboradores, quer pelos danos económicos directos e outros, como os de imagem».
«É preciso acautelar e apostar preventivamente», refere Luís Vicente Dias.
A associação tem a indicação de que o ministério da Administração Interna dá luz verde a esta plataforma de entendimento que vise melhorar a comunicação.
No entanto, e apesar de casos pontuais a registar nos últimos meses, a APED chama a atenção para o facto do «país continuar a ser um local calmo e seguro». Segundo um estudo promovido pelas grandes superfícies, a esmagadora maioria dos consumidores não escolhe uma loja em função da segurança e nem sequer pensa no assunto na altura de fazer compras.
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