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Mais de 70% dos portugueses poupa

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Estudo avalia «relação dos portugueses com o dinheiro e o crédito»

A percentagem de portugueses que faz poupanças é de 73 por cento, o maioria dos quais mensalmente ou sempre que pode, diz o estudo realizado pela Netsonda, para a Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC).

«Demonstra que a poupança é um valor para os portugueses», afirmou a secretaria-geral da associação, Susana Albuquerque, na apresentação do estudo à imprensa.

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De acordo com o mesmo, 48% dos rendimentos são alocadas ao pagamento de despesas fixas, 25% ao pagamento de créditos e 14% para poupança.

Avaliando a «relação dos portugueses com o dinheiro e o crédito», concluíram que 61% dos portugueses faz um plano de gastos mensais e 77% faz lista de compras antes de ir ao supermercado. «É positivo. Há consciência de como gerir melhor o dinheiro», comentou a responsável.

No entanto, e apesar da maioria dos inquiridos responder que fala habitualmente sobre dinheiro e gastos, a ASFAC salienta que a comunicação com os filhos poderia melhorar.

38% dá até 30 euros aos filhos

Dos 72% dos pais que dizem dar dinheiro aos filhos, 25% opta por mesada, 17% por semanada e 25% quando os mesmos pedem. Em média, a Netsonda aponta que, cada família dá, mensalmente, 119 euros aos filhos (alimentação, transportes, actividades escolares e desportivas, roupa, telemóvel e diversão e gastos próprios), ainda que no global 38% tenha respondido que dá entre 0 a 30 euros.

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Cerca de 80% dos pais acredita que os seus filhos conseguem controlar o dinheiro, a mesma percentagem que garante incitar os filhos a poupar. Concluindo, a maioria dos portugueses usa ferramentas de gestão financeira, seja definição do plano de gastos, elaboração de lista de compras, ou mesada.

Uma falha apontada no estilo de vida em Portugal é que não existe informação suficiente sobre o tema nas escolas e que é necessário incluir esta temática nas matérias dadas-afirmaram 74%.

De referir que esta sondagem, que foi realizada entre os dias 12 e 26 de Março deste ano, teve um universo alvo de composto por agregados familiares residentes em Portugal. Com uma amostra de 30 mil pessoas, 11,5% dos inquiridos tinham 18 a 25 anos, 17,5% entre 26 e 35 anos, 16,4% entre 36 a 45 anos e os restantes 54,6% tinha mais de 45 anos.

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