A estratégia do banco para contribuir para o domínio do meio ambiente passa pela criação de um prémio anual «Business & Biodiversity», no valor de 75 mil euros, com vista à investigação em biodiversidade aplicada a soluções empresariais.
A participação da instituição prevê também a elaboração de um relatório dos impactos directos e indirectos do BES na biodiversidade, a criação do estudo «Oportunidades de Negócio da Biodiversidade» pela Espírito Santo Research e o desenvolvimento de uma linha de micro-finança específica para a prestação de serviços ambientais.
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«O BES tem sido muito inovador. Fomos o primeiro banco em Portugal a lançar um concurso de inovação», lembrou em conferência de imprensa, na sede da instituição em Lisboa, o presidente Ricardo Salgado. «Estamos empenhados em ter uma participação activa nestes domínios. O BES é a primeira empresa portuguesa a assinar uma declaração de compromisso de biodiversidade», acrescentou.
De acordo com Ricardo Salgado, esta resposta do BES surge a poucas semanas de Portugal assumir a presidência da Comissão Europeia e, «em 2007, vemos o governo português a fazer da biodiversidade um dos seus vectores estratégicos», sublinhou.
«A assinatura é um compromisso precioso», reconheceu o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, presente na cerimónia, acrescentando que um banco «tem muito a ver com biodiversidade» e deve «ter em conta os seus impactos nos negócios que financia».
Para o movimento de conservação, o BES assume-se ainda como mecenas da Herdade da Poupa, reserva para a conservação de espécies como a águia imperial, a lontra e a cegonha preta, situada no Parque Natural do Tejo
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