As actividades bancárias registaram no segundo trimestre a maior queda em dez anos, devido à crise financeira e a falta de liquidez, anunciou esta quinta-feira o Banco dos Pagamentos Internacionais (BIS: Bank for Internacional Settlements).
Os créditos internacionais recuaram 3 por cento, ou 1,1 biliões de dólares a taxa de câmbio constante para 39,1 biliões de dólares, precisa o banco central dos bancos centrais nas suas estatísticas, avança a «Lusa».
PUB
Trata-se do mais importante recuo registado desde o rebentar da bolha da Internet em 2001 (menos 1 por cento) e da falência do fundo especulativo Long Term Capital Management (LTCM) em 1998, que fizeram recuar os créditos internacionais recuar 1,2 por cento.
Os empréstimos locais em dívidas recuaram 5 por cento, cerca de 231 mil milhões de dólares, no trimestre em análise, acrescenta o banco.
Enquanto os bancos continuavam a conceder créditos aos mercados emergentes, nomeadamente na Europa, e na zona euro, os créditos concedidos nos Estados Unidos, no Reino Unido, nas Caraíbas e nos centros offshore europeus recuaram 7 por cento, principalmente devido ao recuo dos créditos em dólares e libra esterlinas.
PUB