Já fez LIKE no TVI Notícias?

Banco BIC quer ser porta de entrada para investimentos angolanos

Relacionados

Crise do «subprime» não parece assustar Mira Amaral

O Banco BIC Português, que vai ser apresentado em conferência de imprensa no próximo dia 8 de Maio, quer funcionar como uma porta de entrada para investimentos angolanos na Europa.

A instituição presidida por Mira Amaral vai apostar «na gestão dos fluxos financeiros entre os dois países, na banca de empresas apoiando as empresas portuguesas na operação com Angola e as angolanas que se queiram internacionalizar para Portugal e Europa e ainda no negócio do Private Banking, em que o Banco BIC Português se assume como um Banco Europeu para gerir patrimónios angolanos na Europa», refere em comunicado.

PUB

De acordo com o responsável, o banco vem responder a uma lacuna existente no mercado, principalmente numa altura em que os angolanos estão a apostar cada vez na internacionacionalização. «Os angolanos estão numa fase de externacionalização da sua economia porque têm activos excedentes provenientes da actividade petrolífera. Como estes investimentos estão a ser realizados na Europa e nos Estados Unidos da América, o Banco BIC Português pode e deve colmatar uma lacuna que existia no mercado e que era justamente a de os angolanos não disporem fora do seu país de um interlocutor privilegiado para gerir o seu património», refere Mira Amaral.

«Subprime» não assusta novo banco

Recorde-se que, Mira Amaral já tinha afirmado à Agência Financeira que a crise financeira não parece assustar o dirigente do BIC Portugal, uma vez que, no entender do responsável, «embora haja um arrefecimento da economia mundial, a economia em Luanda vai continuar a crescer e está imune a esta crise financeira internacional».

PUB

«Angola tem uma taxa de crescimento espectacular e está neste momento imunizada à economia internacional. Neste cenário não estou preocupado com a crise financeira, devido à grande ligação a este país», salienta Mira Amaral à AF.

Em Angola, o Banco BIC iniciou actividade em Maio de 2005 e conta actualmente com 71 agências, 9 centros de empresas, 1 gabinete de «private banking» e 12 balcões empresa, empregando cerca de 945 colaboradores.

A estratégia do banco em Portugal é a de crescer organicamente. A equipa portuguesa vai arrancar com cerca de 30 pessoas, muito concentradas no negócio Angola.

PUB

Relacionados

Últimas