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Riscos de pedir crédito para férias

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Com excepção da CGD os restantes bancos oferecem crédito pessoal «standard»

Em pleno Verão, os portugueses esquecem as contrariedades do trabalho e preparam as tão merecidas férias. Quer optem por viajar em território nacional ou decidam conhecer novos destinos, o recurso ao financiamento bancário para férias é uma solução analisada pelas famílias portuguesas.

No entanto, em tempo de crise e com os actuais níveis de sobreendividamento, esta alternativa sai cara. Aliás, o montante final a pagar encarece em mais de 300 euros o valor da viagem, avança o «Diário Económico».

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O jornal analisou as propostas dos principais bancos neste âmbito e só a Caixa Geral de Depósitos apostou no crédito exclusivamente direccionado para férias. As restantes instituições sugerem a oferta «standard» de crédito pessoal, embora tenham, nesta época, alusões a férias.

Prestações para todos os gostos

Para um pacote um pacote turístico de 1.200 euros e pediu uma simulação de crédito, a pagar em 12 meses. Resultado? A mensalidade a pagar varia consoante o banco a que pede o dinheiro.

Na CGD o cliente pagará 108,12 euros (juros mais o capital) por mês (TAEG de 11,97%), um valor que ultrapassa em 97, 44 euros o custo da viagem. Para além disso, a CGD cobra comissão de avaliação, contratação e processamento de 175 euros e ainda cerca de 45 de imposto de selo. Feitas as contas, a viagem de 1.200 euros custará 1.515 euros.

Para o mesmo cenário, os clientes do BCP pagam 117,82 euros por mês, o que aumenta as férias para 1.414 euros, segundo uma simulação do banco. Com uma TAEG de 36,354%, o financiamento inclui comissão de «dossier» de 150 euros, imposto de selo de 6,80 euros e seguro de vida de 2,87 euros.

Para financiar as suas férias, o cliente BPI pode recorrer ao crédito pessoal. A prestação será de 103,70 euros (TAEG de 16,405%) e as comissões ficam por 74,18 euros. O valor do crédito sobe 118,58 euros.

O BES escolhe o Cartão Branco, que se traduz em «prestações mínimas mensais indexadas ao limite de crédito do cartão», enquanto o Santander Totta diz que os seus produtos ao consumo podem ser usados para a finalidade férias.

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