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Obama pede aumento de financiamento para FMI

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Presidente diz que este reforço é essencial para restabelecer a confiança na economia mundial e no sistema financeiro para que esta possa sair da recessão

O Presidente norte-americano, Barack Obama, pediu formalmente ao Congresso para apoiar um aumento dos recursos do Fundo Monetário Internacional (FMI) de 500 mil milhões de dólares, 100 mil milhões dos quais financiados pelos Estados Unidos.

O pedido decorre do acordo estabelecido na Cimeira do G20 do passado dia 3, em Londres, que prevê uma duplicação, seguida de uma triplicação a prazo dos recursos do FMI, para que esta instituição possa conceder empréstimos a vários países atingidos pela crise económica e financeira, avança a Lusa.

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Obama fez este pedido em cartas enviadas aos dirigentes democratas e republicanos do Congresso, em que sublinhou o facto deste aumento de recursos não ser sinónimo de despesas suplementares para os Estados Unidos da América.

Os fundos serão transferidos para o FMI no quadro de desenvolvimento do dispositivo «novos acordos para empréstimos» (NAB), financiamentos com juros e garantidos pelos recursos do FMI, nomeadamente pelas suas reservas em ouro.

«A nossa proposta de aumentar a participação dos Estados Unidos no NAB até 100 mil milhões de dólares no quadro de um aumento global de 500 mil milhões de dólares, foi entusiasticamente apoiada pelos dirigentes do G20», escreve Obama na missiva.

«Peço-vos que contribuam para honrarmos este compromisso» apoiando o aumento dos recursos do FMI com rapidez, o que é «essencial para restabelecer a confiança na economia mundial e no sistema financeiro para que esta possa sair da recessão e manter um crescimento durável».

O FMI foi o principal beneficiário da reunião do G20, em Londres, em que participaram os dirigentes dos principais países desenvolvidos e emergentes, que chegaram a acordo para, a prazo, triplicar os seus fundos, até 750 mil milhões de dólares.

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