Já fez LIKE no TVI Notícias?

Trichet afirma que riscos inflacionistas continuam elevados

Relacionados

O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, afirmou hoje que continuam a existir riscos de aceleração da inflação.

O responsável disse ainda que podem existir novos aumentos das taxas de juro assim que a instabilidade nos mercados abrandar, avançou a «Lusa».

Os recentes dados macroeconómicos confirmam que «os riscos para a estabilidade dos preços permancecem elevados», disse Trichet, que falava perante a Comissão de Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu.

PUB

E o principal objectivo do BCE é «dar estabilidade aos preços», sublinhou.

De referir que na semana passada, o banco central manteve a taxa de juro de referência nos 4 por cento, com Trichet a dizer que vai esperar para ver o efeito da instabilidade nos mercados financeiros no crescimento económico, antes de decidir novos aumentos das taxas de juro.

Tal como referiu na semana passada no final da reunião do BCE, Jean-Claude Trichet voltou hoje a salientar que é necessário analisar bem os dados macroeconómicos antes de tirar conclusões sobre a política monetária.

Após esta paragem no ciclo de subida das taxas na Zona Euro e do discurso de Trichet, os economistas estão divididos sobre qual o próximo movimento do BCE em relação às taxas de juro.

De acordo com a Bloomberg, a JP Morgan estima que as taxas de mantenham inalteradas, enquanto Merrill Lynch e Bank of America dizem que é provável mais um aumento.

De referir que o banco central interveio nas últimas semanas, por mais que uma vez, no mercado monetário, com as injecções de dinheiro de emergência a ultrapassarem os 400 mil milhões de euros, segundo a agência Bloomberg.

Estas intervenções visaram fazer face a problemas de liquidez, numa altura em que os mercados a nível internacional registaram quedas acentuadas, num movimento de correcção que começou com a crise no mercado imobiliário e no mercado de crédito hipotecário de elevado risco nos Estados Unidos («subprime») e que se estendeu à Europa, penalizando sobretudo o sector financeiro.

PUB

Relacionados

Últimas