À margem da tomada de posse do novo director-geral do Tesouro e Finanças, o ministro encarou a decisão com normalidade, afirmando que «esta é uma decisão de alguma forma esperada, tendo em conta as circunstâncias em que os mercados financeiros se encontram».
«Creio que os eventos a que assistimos nos mercados financeiros internacionais, desencadeados pela crise do crédito imobiliário de alto risco nos EUA, foram de imediato objecto de medidas que me pareceram muito importantes por parte do BCE, bem como das autoridades monetárias americanas. Creio que a intervenção que se registou dessas autoridades foi importante para introduzir alguma tranquilidade nos mercados, apesar de termos de reconhecer que ainda não passou inteiramente o ambiente de dúvidas e incertezas», disse também.
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O ministro lembrou que «estas situações (de crise) não passam de um dia para o outro, há dias melhores e piores».
«Os mercados estão muito sensíveis e qualquer tipo de informação ou rumor pode, neste ambiente de incerteza e intranquilidade, suscitar reacções», advertiu.
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