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Galp nega acusações da Iberol sobre boicote aos biocombustíveis

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A Galp Energia nega as afirmações da Iberol de que a petrolífera estaria a fazer um boicote à introdução dos biocombustíveis em Portugal.

Em resposta ao presidente da Iberol, João Rodrigues, que disse ainda que os projectos de fábricas de biocombustíveis anunciados pela Galp apenas servem para desviar as atenções, a petrolífera comenta em comunicado: «A Galp repudia veementemente as declarações do presidente da Iberol, considerando-as ofensivas, por faltarem aos mais elementares princípios da verdade e do rigor que devem pautar o comportamento de qualquer cidadã».

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A empresa lidera por Ferreira de Oliveira alega que «a legislação em vigor atribuiu incentivos a um conjunto de produtores até 2010, por forma a tornar o biocombustível competitivo com o combustível fóssil tradicional, tendo a Galp contratos de compra com alguns destes produtores» e garante que já tem investimentos, para cumprir o objectivo de incorporação de biodiesel, de 225 milhões de euros no seu aparelho refinador.

A Galp refere também que «não concorreu ao actual sistema de subsídios, nem solicitou qualquer subsídio para a execução da sua estratégia, pelo que as afirmações de João Rodrigues em que acusa a Galp Energia de ter influenciado o concurso, não fazem qualquer sentido, uma vez que o resultado do mesmo é completamente alheio à Galp, pois esta limita-se a cumprir os contratos que as partes estabeleceram livremente».

Por fim, a petrolífera esclarece que a Iberol o seu «principal fornecedor» de biodiesel, mas que, «nos primeiros quatro meses do ano, a Galp não adquiriu quaisquer quantidades à Iberol, uma vez que esta empresa não forneceu o produto».

«Desde Maio, a Iberol retomou o fornecimento, pelo que a Galp continua a adquirir o produto, mediante entregas regulares, de modo a cumprir o limite máximo de 5% de incorporação no gasóleo comercializado», terminam.

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