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Sócrates defende Constâncio da acusação de falha na supervisão

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Primeiro-ministro quer que situações desta natureza «não se repitam»

O primeiro-ministro, José Sócrates, saiu esta quarta-feira em defesa do governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, dizendo que no caso do Banco Português de Negócios (BPN) se deve apoiar o regulador em vez dos infractores.

Segundo a agência «Lusa», a posição de José Sócrates surgiu na sequência de uma questão dos jornalistas sobre se mantinha a confiança no governador do Banco de Portugal, depois de ter rebentado o caso BPN.

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«Há momentos em que temos de escolher entre o infractor e o regulador. Este é o momento para apoiarmos o regulador, em particular numa situação em que há fortes suspeitas de comportamentos menos responsáveis, para não dizer fraudulentos, em relação a um banco», respondeu Sócrates na Assembleia da República, no final do primeiro dia de debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2009.

O primeiro-ministro afirmou depois que, tanto o Governo, como o regulador, deverão «assegurar que situações destas (como a do BPN) não se repetirão».

«Devemos punir os comportamentos que eventualmente tenham lesado aquilo que é um activo fundamental da nossa sociedade: a confiança no sistema financeiro», disse ainda.

José Sócrates defendeu depois que as alegadas actividades irregulares praticadas por anteriores gestões do BPN são complexas e difíceis de detectar pelo supervisor do sistema financeiro.

«Essas actividades irregulares não são detectadas pela supervisão, porque implicavam uma contabilidade paralela, um balcão virtual», justificou.

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