Para o organismo, é também uma contradição manter o benefício sob a forma de redução de imposto em função de idade, para os veículos usados importados «quando, se dão sinais ao mercado, a favor da diminuição das emissões de GEE e por outro lado, temos regras que proporcionaram a entrada, em 2006, de cerca de 37.000 veículos, ou seja, 75% dos veículos ligeiros usados importados com mais de 10 anos, eventualmente sem catalisador e seguramente, sem filtros de partículas, no caso dos diesel».
Estudos apontam para agravamento fiscal
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De acordo com a Anecra, os estudos realizados pela associação apontam para um agravamento da nova carga fiscal, resultado da conjugação do imposto sobre veículos (ISV), com o imposto único de circulação (IUC), a médio prazo, face aos correspondentes valores, decorrentes do quadro fiscal, vigente até próximo dia de 30 de Julho.
«Segundo estudos e, contrariamente à intenção expressa pela Secretaria de Estado, a parte do ISV retirada do momento da compra, não chegou aos citados 10%, não passando, nesta Proposta de Lei, dos 7,68%. Contudo, a incidência no IUC, num prazo de 10 anos, segundo cálculos da Anecra, aponta para um acréscimo de receitas de 16,8 %, pelo que, se deduzíssemos os 7,68% colocados à cabeça, chegaremos a um aumento de 8,92%, ou seja, cerca de 131 milhões de euros».
A associação chega mesmo a aconselhar os consumidores «a aproveitarem o tempo disponível até 30 de Junho de 2007, para racionalizar a decisão de compra de automóvel, segundo a opção fiscal mais favorável».
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