A origem destes automóveis é liderada pela Alemanha, responsável por 31.082 destes carros (71%). A França, com 6.210 (14,2%), a Bélgica com 2.113 (4,8%) e a Suíça com 1.125 (2,6%) surgem logo a seguir.
A situação, considera a Associação Nacional das Empresas de Comércio e Reparação Automóvel (ANECRA), contribui «para agravar as condições da idade do parque circulante e o meio ambiente, assim mais envelhecido».
PUB
É que dois terços dos carros têm mais de 11 anos. Mais de metade têm mais de 12 anos. Existem mesmo 9,3% dos carros com mais de 15 anos. A ANECRA destaca, pela positiva, uns escassos 1.197 automóveis, que têm menos de 1 ano.
A Mercedes é a marca mais importada, com 13.771 unidades (31,5%), a Audi é a segunda com 9.239 (21,1%), seguindo-se a Volkswagen 5.844 (13,3%), BMW 4.956 (11,3%), Smart 1.727 (3,9%) e Renault 1.160 (2,6%).
A associação destaca a situação de marcas como a Mercedes e a Audi, em que as importações de usados são superiores às vendas de novos. A Mercedes matriculou no nosso país 7.168 automóveis novos de passageiros no ano passado, mas foram importados 13.771 usados. Já a Audi, matriculou apenas 6.422 unidades novas contra 9.239 usadas.
Marcas de luxo e carros «especiais
Saliente-se, para além da Porsche com 296 carros, entre as marcas de luxo, a Jaguar com 161, Rolls- Royce com 18, Ferrari com 15, Maseratti com 10, Lexus 8, Aston Martin 6, Bentley 5 e Hummer 2. Muitas destas marcas importaram muito mais carros usados, que novos (239, 303, 1, 10, 11, 365, 27, 9, 0, carros novos respectivamente).
Nos veículos comerciais e de diversos tipos, a ANECRA destaca a vinda de 73 ambulâncias usadas; 447 auto-caravanas; 112 pick-ups, 2232 veículos mistos de peso bruto superior a 2.300 kgs s/ tracção 4x4 e 646 ligeiros de mercadorias com menos de 3 lugares. Vieram ainda mais 605 veículos de tipos vários (pronto-socorro, cavalos de desporto, auto-vivenda, transporte de veículos, limpeza de fossas, incêndio, venda ambulante e carro celular entre outros) todos totalizando 4.115 unidades.
PUB