A visita dos Inspectores Tributários, elementos do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e militares da Brigada Fiscal da GNR ao Casino do Estoril insere-se no âmbito da «Operação Furacão», revelou à agência «Lusa» fonte da GNR.
A Brigada Fiscal da Guarda Nacional Republicana (GNR) recusou tecer qualquer comentário sobre a Operação, adiantando que «a Procuradoria ou o DCIAP vão fazer uma declaração mais tarde», disse fonte do comando daquela unidade.
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A Operação «está a receber toda a colaboração da administração do Casino do Estoril» e as buscas fazem-se nos «mesmos moldes da Media Capital» e «focalizam documentos de informação financeira», salientou à agência «Lusa» outra fonte da GNR.
Aliás, o próprio administrador da empresa Estoril-Sol, Mário Assis Ferreira, já tinha confirmado esta manhã que os inspectores estiveram nos serviços administrativos do casino para analisar documentação financeira.
«Os elementos da brigada fiscal e um procurador do MP estão a analisar documentação financeira e contabilista. Não temos nada a esconder e estamos à sua inteira disposição», adiantou o administrador da empresa.
Assis Ferreira disse ainda que «as buscas estão a decorrer com discrição e com a sua colaboração da empresa na realização das mesmas».
A agência «Lusa», referindo-se a uma fonte ligada ao processo, acrescenta que as buscas foram alargadas ao Casino da Póvoa, no âmbito da mesma operação.
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