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Até os mais ricos já correm atrás de preços baixos

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Portugueses preferem o mais barato na escolha de viagens ou de roupa

A corrida aos preços mais baixos é uma postura cada vez mais adoptada por mais europeus e resulta de um enfraquecimento do poder de compra.

A conclusão é do Observatório Cetelem, cujos dados foram conhecidos esta quinta-feira, e que aponta para um ligeiro regresso do optimismo, mas um prolongamento da baixa do poder de compra. Resultado? Há uma tendência crescente de seguir o conceito «compra inteligente» e as marcas discount estão cada vez mais presentes nos lares.

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Só 3% vão aumentar poupanças este ano

Para este ano espera-se uma inflação relativamente contida, mas os rendimentos seguirão esta tendência, pelo que vai obrigar as famílias a serem mais selectivas nas suas escolhas ao nível do consumo. Assim, diz a Cetelem, «essa corrida aos preços baixos dirá respeito não só a uma parte da população, mas ao conjunto das classes sociais».

Os ritmos de progressão dos rendimentos por família não deverão ultrapassar os 2% em 2009 na média dos 13 países observados.

Qualidade ainda pesa mais no carro e electrodomésticos

No caso específico dos portugueses, os preços mais baixos são o principal tópico que pesa na compra de um produto de bricolage (para 82% dos inquiridos), nas viagens (80%), nos artigos de desporto (76%), no vestuário (75%) e no mobiliário e decoração (72%).

No entanto, a Cetelem explica que o conceito de low-cost ainda rima com qualidade reduzida e pouca segurança. Por exemplo, nos bens de consumo duradouros, como o automóvel ou os electrodomésticos, o critério do preço baixo perde importância.

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Portugueses dispostos a cortar em tabaco e cafés

No caso de ter de consumir mais, 96% dos portugueses explicam que preferem diminuir nas despesas menos prioritárias, enquanto 93% sublinham que passar a optar pelo hard discount é a melhor opção, logo seguido da escolha de produtos low-cost.

Já diminuir a poupança é apenas uma opção para 31% dos portugueses e só 15% assumem que recorreriam ao crédito caso precisassem de aumentar o consumo.

O Barómetro Cetelem analisa dados recolhidos juntos de 10 mil europeus, provenientes além de Portugal, da Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Reino Unido, República Checa, Eslováquia, Hungria, Sérvia, Polónia, Itália e Rússia.

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