Os lucros da Caixa Geral de Depósitos (CGD) recuaram 35 por cento para 437 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano.
O banco liderado por Faria de Oliveira explica que o resultado foi conseguido «apesar dos efeitos muito negativos da crise nos mercados financeiros».
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A CGD assistiu neste período a uma redução dos resultados das operações financeiras na ordem dos 125,7 milhões de euros. Além disso, o banco esclarece ainda «a constituição de provisões e o reconhecimento da imparidade no valor de 362 milhões de euros para fazer face a eventuais prejuízos resultantes da desvalorização das participações financeiras».
A margem financeira estrita mais comissões líquidas aumentaram 6,5% para 1.867,7 milhões de euros, uma evolução que o banco entende ser «muito positiva».
Já a margem financeira alargada cresceu 8,1% para 1.671,2 milhões de euros, enquanto os proveitos líquidos de comissões progrediram 7,7%.
Quanto aos custos operativos, registou-se uma evolução de 2,9% na sequência, de acordo com o banco, «de iniciativas tomadas de redução de custos e bastante inferior ao crescimento do produto da actividade bancária da área comercial».
Crédito cresce mais de 12%
A CGD refere que a sua rendibilidade bruta dos capitais próprios situou-se em 15%.
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Em matéria de activos líquidos, o grupo totalizou mais 8% até aos 110 milhões de euros.
O crédito a clientes cresceu 12,3% para 72,9 mil milhões de euros, em Portugal, tendo o crédito a empresas e institucionais subido 15,9% e o crédito habitação 5,1%.
Os recursos totais captados pela CGD ficaram-se pelos 96,9 mil milhões de euros, mais 7,7%.
Os capitais próprios chegaram aos 5.171 milhões de euros, depois do aumento de capital de 400 milhões.
A CGD teve um rácio de solvabilidade consolidado estimado para Setembro de 9,8%, sendo o TIER 1 de 6,6% e o Core TIER 1 de 6,4%.
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