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Consumo de gasolina cai mais de 6% em Julho

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O consumo de gasolina caiu 6,4 por cento em Julho, enquanto os de gasóleo e gás-auto aumentaram 0,9% e 11,7%, respectivamente.

De acordo com os dados da Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), o consumo global de combustíveis fósseis para o ano móvel em Julho continuou a apresentar uma ligeira redução quando comparado com o período homólogo do ano anterior (menos 0,1%), «não acompanhando o aumento acentuado das cotações médias internacionais do Brent, com repercussões nos preços dos combustíveis fósseis comercializados em Portugal», durante o referido período.

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Só no consumo global dos combustíveis rodoviários, e em relação ao período homólogo, continuou a verificar-se um ligeiro decréscimo, na ordem dos 0,9%.

O decréscimo no consumo das gasolinas foi especialmente significativo na aditivada, que recuou 83%, e que leva a DGEG a afirmar que «praticamente deixou de ser consumida nos últimos meses», e na gasolina sem chumbo 98 (menos 22,0%), «não se registando alterações na tendência que já se vinha verificando».

Relativamente à gasolina sem chumbo 95, o consumo baixou 3,4%.

Gás natural: mais barato para casas, mais caro para empresas

Já o consumo de gás natural valorizou 17,2% em Julho e, em contrapartida, o consumo dos produtos derivados do petróleo decresceu 2,6% e o do carvão 12,6% no mesmo período.

«No que respeita ao consumo de gás natural, é de salientar que o crescimento generalizado no seu consumo se verificou em todos os sectores de actividade, continuando a ter especial relevância o sector electroprodutor que apresenta um crescimento de 34,1% em relação ao ano móvel homólogo anterior, enquanto que na indústria o consumo deste combustível aumentou 3,8% no mesmo período, mas inferior ao verificado no mês anterior (mais 4,2%)», refere ainda a DGEG.

O preço médio do gás natural, em relação ao trimestre homólogo do ano anterior, desceu cerca de 4,2% para o sector doméstico e aumentou 6% no sector industrial.

No âmbito dos produtos derivados do petróleo, manteve-se a quebra nos consumos do mercado interno do fuelóleo (de menos 10,6%), e cuja evolução foi determinada fundamentalmente pela sua menor utilização na produção de energia eléctrica (menos 15,3%).

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