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Dona do Pingo Doce diz que já podem faltar hoje bens essenciais

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Jerónimo Martins apela às autoridades para que actuem

A Jerónimo Martins alertou que poderão já hoje faltar produtos essenciais em algumas lojas do grupo, apelando às autoridades para que «actuem» e deixem trabalhar os motoristas de camiões que o queiram fazer.

«Muitas lojas podem começar a ter falta de produtos e as autoridades continuam impávidas e serenas sem assegurar a integridade física dos nossos motoristas, que querem trabalhar», disse à «Lusa» fonte oficial do grupo Jerónimo Martins, responsável pelas cadeias Pingo Doce e Feira Nova.

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Segundo a Jerónimo Martins, a situação está particularmente grave na zona do Carregado, onde os camionistas que querem abandonar a paralisação «estão a ser agredidos verbalmente» e ameaçados fisicamente se quiserem prosseguir viagem.

Esta terça-feira, as lojas da cadeia já terão de deitar peixe fora, uma vez que desde «segunda-feira de manhã que não é feita uma entrega numa única loja».

«Se não houver um desbloqueio da situação, os bens essenciais começarão a faltar, estamos a falar de produtos essenciais para alimentar os portugueses», salientou.

«Dependendo da procura, poderão faltar já hoje bens essenciais em algumas lojas», disse a mesma fonte, sem poder precisar quais serão em concreto esses produtos, já que dependerá da procura por parte dos clientes do grupo.

A paralisação dos camionistas, que arrancou às 00:00 de segunda-feira, contra o aumento do preço dos combustíveis, prossegue, apesar de, durante a madrugada ter havido uma decisão de suspender o protesto, que foi depois anulada.

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No entanto, cerca das 04:30, os camionistas da região centro decidiram levantar a paralisação, segundo Sousa Gomes, empresário de Pombal, que se identificou como um dos elementos da comissão negociadora.

Esta decisão abrange os camionistas concentrados em Coimbra, Penacova, Pombal, Batalha, Figueira da Foz e Condeixa-a-Nova.

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