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DECO alerta para «taxas escondidas» nas lojas no Natal

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Por vezes é preferível usar cartão de crédito ou crédito pessoal no banco

Nesta época do ano, em que a publicidade e o marketing estão ao rubro e o clima eufórico das compras influenciam os nossos comportamentos, a DECO deixa alguns alertas que podem ajudar muitos consumidores a evitarem erros graves na altura de abrir a carteira.

Na revista «Dinheiro & Direitos» de Novembro de 2008, a associação de defesa do consumidor revela que «a maioria das lojas com linhas de crédito omite a Taxa Anual Efectiva Global (TAEG) ou indica uma taxa inferior à real», uma denúncia feita após visitar 7 lojas de electrónica para conhecer as condições de financiamento.

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A associação denunciou estas práticas ilegais à Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor e a quem compete fiscalizar, o Banco de Portugal. «A falta de clareza e precisão das condições dos empréstimos revela que é também necessário investir em mais e melhor formação de quem atende nas lojas», acrescenta.

Preço de um televisor pode variar 800 euros

A DECO dá um exemplo bastante elucidativo. Para um televisor, a poupança pode saldar-se em mais de 800 euros. «Escolhido o modelo e a loja, pondere pagar a pronto ou pergunte se a loja tem linha de crédito sem juros. Estas são as soluções mais baratas», assegura.

Se não houver crédito sem juros ou não puder pagar no prazo proposto, aquela revista aconselha a comparar o crédito em várias lojas e ver as condições do crédito pessoal nos bancos, regra geral, mais vantajoso acima de 2.000 euros.

Quando pedir simulações, peça a TAEG: é a única taxa que reflecte o custo total do empréstimo e permite comparar produtos. Quanto mais baixa, mais barato o crédito. Pergunte os custos do processo e se o banco exige seguro de vida, tal como a maioria faz. Alguns pedem ainda um seguro de protecção de crédito.

Informe-se sobre eventuais penalizações por reembolso antecipado.

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