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Brasil será credor do FMI com empréstimo até 3,4 mil milhões

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O Governo brasileiro aceitou o convite do Fundo Monetário Internacional (FMI) para se tornar credor da instituição, com um empréstimo de até 3,41 mil milhões de euros (4,5 mil milhões de dólares), informou na passada quinta-feira uma fonte oficial, cita a Lusa.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avançou que o Brasil utilizará parte de suas reservas internacionais de 151,9 mil milhões de euros (200 mil milhões de dólares) para o empréstimo do valor proporcional à cota do país na instituição.

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«O FMI está convidando o Brasil para fazer parte dos países que são credores. Eu aceitei hoje esse convite (¿) Estamos entrando no clube de credores do FMI», salientou o ministro, numa conferência de imprensa, em Brasília.

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Guido Mantega sublinhou que não haverá desembolso de dinheiro novo, uma vez que os recursos já fazem parte da cota do Brasil actualmente já depositada no FMI.

A mudança prática é que o Brasil poderá colocar o montante à disposição da instituição para a concessão de empréstimos a outros países, explicou o ministro.

«Isso vai viabilizar crédito para os países emergentes que estão com problemas, portanto, ajuda a activar a economia mundial», disse Mantega.

Clima de confiança com G20

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«Isso ajudará o Brasil também, pois esses países vão ter mais recursos para importar mercadorias, vão fazer investimento», salientou.

A decisão do Brasil de tornar-se credor do FMI foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a reunião do G-20, em Londres, no fim de Março.

Lula da Silva classificou como «chique» o Brasil emprestar dinheiro ao FMI, referindo-se ao facto de que o país já ter recebido diversos empréstimos da instituição, no passado, na sequência de crises económicas.

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