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Défice orçamental dos EUA subiu para 438 mil milhões de dólares

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Receitas do imposto sobre as empresas caíram para cerca de 65 mil milhões de dólares

O défice orçamental dos Estados Unidos para o exercício de 2008 atingiu os 438 mil milhões de dólares (322 mil milhões de euros), o equivalente a 3,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), revelou terça-feira o Congresso norte-americano (CBO).

No exercício de 2007, o défice orçamental norte-americano fixou-se em 163 mil milhões de dólares, 1,2 por cento do PIB, segundo o gabinete do orçamento do (CBO), que vigia as despesas federais em nome do Senado e da Câmara dos Representantes, avança a «Lusa».

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O número de 2008 «ultrapassa em cerca de 31 mil milhões de dólares a estimativa de 407 mil milhões de dólares estabelecida este Verão pelo CBO, essencialmente devido a receitas menos significativas do que o previsto e a despesas mais relevantes do que o previsto para a Defesa e a garantia dos depósitos», referiu.

Redução dos lucros das empresas

No seu relatório mensal, o gabinete do orçamento do Congresso acrescentou que as receitas do imposto sobre as empresas caíram para cerca de 65 mil milhões de dólares durante o exercício de 2008, o que reflecte a «redução dos lucros das empresas durante o exercício orçamental».

As despesas no sector da Defesa, ao mesmo tempo, aumentaram 11 por cento, a subida mais significativa desde 2004, enquanto o organismo federal norte-americano de garantia dos depósitos bancários (FDIC) gastou 23 mil milhões de dólares para cobrir os depósitos garantidos junto de instituições financeira em falência.

Em Julho, o homólogo do CBO na Casa Branca, o gabinete do orçamento da Casa Branca (OMB) indicou que o défice orçamental ira atingir um nível recorde de 482 mil milhões de dólares, devido à deterioração da conjuntura económica e ao peso nas finanças públicas do vasto plano de relançamento aprovado no início do ano.

O relatório do CBO indica que o próximo presidente dos Estados Unidos, que vai assumir funções em Janeiro, após as eleições de 4 de Novembro, deverá tomar decisões radicais em matéria de despesas desde que tomar posse.

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