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Jardim minimiza efeitos das declarações sobre «off-shores»

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Sarkoky e Durão Barroso abordaram a questão esta semana

O chefe do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, minimizou na sexta-feira as afirmações do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e do primeiro-ministro francês, Nicolas Sarkozy, sobre a necessidade de regulação dos «off-shores».

«Essas afirmações foram feitas no sentido de fazer um acordo à escala mundial e não apenas na União Europeia», afirmou Jardim, em Machico citado pela «Lusa», quando confrontado com o impacto que estas hipotéticas medidas teriam no Centro Internacional de Negócios da Madeira, nomeadamente na sua praça financeira.

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O líder insular sustentou que «a União Europeia ficaria prejudicada com estas medidas porque teria de fazer um acordo a nível global e não vejo a UE com força para interferir nas praças mundiais, como também não vejo a UE com força para, por exemplo, intervir na praça do Luxemburgo».

Jardim salientou que, «na Madeira, não há um 'off-shore' mas sim uma praça financeira, o que é diferente».

Sócrates diz que regulação deve ser mundial

O governante insular reagia às notícias relacionadas com as declarações do presidente em funções da UE, Nicolas Sarkozy, que defendeu, quarta-feira, ser necessário «trabalhar para eliminar as zonas cinzentas que comprometem os nossos esforços de coordenação, como o caso dos centros 'offshore'».

Por seu turno, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, apontou que a questão deveria ser tratada numa conferência de carácter internacional, em fase de preparação, visando «refundar o sistema financeiro mundial».

Numa primeira reacção sobre esta matéria, o primeiro-ministro português, José Sócrates, adiantou que «em matéria que diz respeito a ¿offshores¿ e a aspectos dos mercados financeiros», a regulação deve ser feita «a nível mundial».

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