Num ano, a economia portuguesa perdeu mais de 150 mil postos de trabalho. O INE divulga esta terça-feira os dados referentes ao terceiro trimestre. Esta é já a maior crise de emprego desde o início dos anos 90, refere o «Jornal de Negócios».
José Manuel tem 25 anos e o nono ano de escolaridade. Trabalhou durante um ano e meio como ajudante de motorista. Trocou o Algarve por Lisboa, recebeu propostas, mas ninguém lhe paga mais que os 600 euros do subsídio de desemprego que terminará em breve.
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José Manuel encaixa no perfil do grupo de portugueses mais afectados pela crise. É que a recessão não é igual para todos.
Os trabalhadores menos qualificados estão a ser as principais vítimas, escreve o jornal. No último ano, a perda de emprego afectou principalmente as pessoas com escolaridade até ao 9º ano. Só neste grupo desapareceram quase 235 mil postos de trabalho.
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