Um manifesto contra o encerramento do «Jornal de Notícias» (JN) está a circular pela Internet, com o objectivo de recolher assinaturas de jornalistas, mas também de políticos e empresários.
Este «abaixo-assinado» surge depois do Grupo detentor do jornal sedeado no Porto ter anunciado um despedimento colectivo de 122 colaboradores, dos quais mais de 50 são jornalistas e, desses, 23 do «JN».
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Intitulado «Não calem o JN», o manifesto diz ser «tempo de todas as forças vivas da sociedade reclamarem contra o definhamento da identidade de uma instituição centenária que sempre as representou, passo primeiro para a efectiva e irreversível extinção».
«Pensando apenas em optimização de recursos, descaracterizam-se redacções e nada impedirá, como acabou de suceder no JN com a informação internacional, que secções sejam extintas, uma vez que, nesta visão redutora, um só jornalista chegará para alimentar quantos jornais e páginas da Internet for necessário», referem.
Para os autores deste manifesto, o possível encerramento do «JN» poderá mesmo ser uma forma de «calar o Norte do país». «A cidade do Porto e o Norte assistiram, calados, ao desmantelamento de ícones como "O Primeiro de Janeiro" e "O Comércio do Porto". Quando reclamaram, era tarde. No caso do JN vão ainda tempo de exigir responsabilidade e sensatez», incitam.
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