Apesar da crise, o Montepio prevê aumentar os seus lucros entre 8 a 10 por cento este ano, revelou à Agência Financeira o presidente do banco, António Tomás Correia.
Significa que o resultado líquido desta associação mutualista deverá situar-se nos 68 milhões de euros uma vez que em 2007 ficou nos 62 milhões.
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Tomás Correia acredita assim que o Montepio passe indiferente à crise mundial que já afecta instituições portuguesas, nomeadamente alguns dos maiores bancos nacionais.
«Não revimos as nossas metas. Há aspectos onde vamos apostar mais forte para crescer o que tínhamos projectado», adiantou à AF.
O presidente do banco pretende inclinar-se para novas áreas de diversificação como o apoio a pequenas e médias empresas (PMEs). Já nas tradicionais, de crédito à habitação e construção, vão reduzir.
Quanto a uma internacionalização, que tem sido a «fuga» para muitos bancos portugueses, não está para já nos planos de curto-prazo. «Neste momento, temos outras prioridades. No entanto, temos alguns parceiros que são a base para a internacionalização», afirmou.
O responsável referiu ainda à AF que, até ao final deste ano, pretende aumentar o número de balcões para os 327, face aos actuais 316.
De referir que Tomás Correia preside ao Montepio desde o passado mês de Abril, depois da saída de José Silva Lopes.
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