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Poupe 122 euros por ano no seguro da casa

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Se a sua casa for atingida por um incêndio, inundação, tempestade ou sismo, convém ter uma boa cobertura para paredes e recheio

Muitas vezes pensamos que os azares só acontecem aos outros, até ao dia em que nos acontecem. Se a sua casa for atingida por um incêndio, inundação, tempestade ou sismo, entre outros, pode poupar milhares de euros com uma boa cobertura para paredes e recheio. Uma poupança que poderá chegar aos 122 euros por ano, de acordo com a revista «Dinheiros e Direitos» da DECO/Proteste.

Por lei, os proprietários de apartamentos têm de contratar um seguro contra incêndio, mas para quem vive em moradias nem a isso é obrigado. Se tiver prejuízos resultantes de algum destes «azares», o seguro não paga nada. Para precaver-se contra estes riscos convém subscrever um multiriscos-habitação, um pouco mais caro e bastante mais abrangente.

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A maioria das seguradoras comercializa mais do que uma apólice, com coberturas e franquias diferentes. Todas pertencem ao pacote de base das companhias, excepto fenómenos sísmicos que tem que ser contratada à parte.

«Se a seguradora lhe propuser outras coberturas, veja se valem a pena para não pagar um prémio desnecessariamente alto. Por exemplo, a queda ou quebra de painéis solares de nada serve a quem não tem este equipamento», alerta a DECO/Proteste.

Algumas podem ter especial interesse, em função das características e localização do imóvel. No caso de danos por água é importante para quem tem uma casa antiga, com canalizações velhas. Se mora junto a um curso de água, convém-lhe contratar inundações. Se a sua zona de residência é pouco segura, contrate furto ou roubo.

Para calcular o capital a contratar, deve fazer uma avaliação dos bens o mais fiel possível. Se indicar um valor inferior ao real, a seguradora pagará só a parte dos prejuízos, em caso de sinistro. Em contrapartida, não ganha em sobreavaliar. Paga mais de prémio e a companhia só lhe dará o equivalente ao valor real dos bens.

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Como avaliar o recheio

Ainda de acordo com a DECO/Proteste, no seguro para paredes, o capital contratado deve corresponder ao valor de reconstrução do imóvel. Regra geral, este é inferior ao valor de mercado, pois não contabiliza o terreno, nem factores de valorização, como a proximidade do mar, transportes, etc. no titulo constitutivo ou na escritura do imóvel, consulte a área, incluindo a sua parte de zonas comuns, e multiplique pelo preço de reconstrução por metro quadrado do concelho. Estes preços são indicativos para um imóvel sem acabamentos de luxo. Se o seu tem obras recentes ou equipamentos superiores, como estores eléctricos e aquecimento central, acrescente 20 a 30% ao valor apurado.

Para avaliar o recheio, faça uma listagem dos bens, incluindo roupa e calçado. Calcule quanto custaria a substituí-los hoje. Para as antiguidades ou obras de arte, consulte um especialista. Estes e outros objectos de valor elevado, como aparelhos fotográficos, jóias, colecções, armas e casacos de pele são considerados especiais e devem ser discriminados na apólice. Caso contrário, a maioria das seguradoras paga até 1.500 euros por cada, mesmo que valham mais. Some as parcelas e acrescente uma margem de 10% como segurança.

Para saber quanto paga pelo seguro, multiplique o valor de reconstrução pelas tarifas para edifício. Sobre este valor podem incidir descontos ou agravamentos, em função das características do imóvel.

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