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2009 será ano negro para a imprensa

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Aposta na Internet não será rentável para todos os jornais e revistas

A crise que a imprensa escrita tem sentido nos últimos anos vai acentuar-se este ano. E o clima de recessão global não vai ajudar a alterar a tendência: segundo as estimativas da Deloitte para 2009 no sector de media, o ano vai ficar marcado pela emergência de novos modelos de negócio.

«Tendo em conta este contexto, cerca de um em cada dez publicações impressas podem ser obrigadas a reduzir a periodicidade da impressão, terminá-la ou, em alguns casos, encerrar totalmente em 2009», refere a Deloitte na sua nota introdutória.

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A consultora explica que a necessidade de inovar no modelo de negócio já contou com mecanismos de resposta da parte dos anunciantes, mas não ainda de forma suficiente.

Além disso, a crise financeira precipitou a quebra das margens de publicidade e o declínio da circulação, principalmente ao nível da imprensa local.

Segundo a Deloitte, a indústria de imprensa tem vindo a criar uma presença online para equilibrar a quebra nas receitas de impressão. Mas só poucos portais de jornais e revistas trabalharam para conseguir obter lucros suficientes.

TV, rádio e cinema: as mudanças

O sector da televisão encontra-se numa posição mais confortável, mas tem de estar atento. Nesta área, a consultora considera ser uma boa altura para os empresários do meio «ganharem vantagem» em relação aos outros meios de comunicação: «Esta pode ser uma boa altura para os players mais fortes investirem em conteúdos, contratos e em melhores infra-estruturas».

Ao nível da televisão móvel, 2009 não será o ano da grande mudança, enquanto a rádio tenderá a ser ouvida cada vez mais na Internet. Já no cinema, esperam-se mais mudanças, principalmente ao nível da proliferação de filmes a 3 D, apesar de muitas salas ainda não estarem preparadas para os receber.

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