O chefe do Governo francês anunciou esta sexta-feira um plano de 600 milhões de euros, que devem ser investidos em três anos, para apoiar a imprensa escrita e digital.
Segundo a agência Europa Press, a ideia é ajudar esta área a modernizar-se quando se encontra a sofrer com a crise financeira. O chefe de Estado disse mesmo que a acção é «urgente».
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As iniciativas baseiam-se em 90 propostas compiladas num Livro Verde, que foi enviado a Sarkozy a 8 de Janeiro por um grupo de trabalho que esteve a estudar possíveis soluções para as dificuldades do sector. Em cima da mesa está a possibilidade de duplicar os gastos na comunicação institucional do Estado e dos organismos públicos na imprensa, para compensar a quebra nas receitas publicitárias, que rondam os 20 milhões de euro por ano.
«Espero que isto não seja entendido como um atentado à independência», disse Sarkozy.
O chefe do Governo lembrou a necessidade dos meios de informação adaptarem-se às plataformas digitais e multimédia. Ao nível da Internet, o plano prevê a criação do estatuto de editor de imprensa online, que implicará um «regime de responsabilidade exigente».
Espera-se também que os direitos de autor dos jornalistas sofram ajustes de modo a que os direitos tenham em conta as várias plataformas. Há ainda medidas de incentivo à leitura dos mais jovens e o congelamento durante um ano de tarifas postais para a imprensa.
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