Os programas do Governo para ajudar desempregados beneficiaram mais de 665 mil pessoas e custaram 1,371 mil milhões de euros aos cofres públicos entre 2005 e 2007, segundo o relatório nacional de reformas aprovado pelo Conselho de Ministros.
Segundo a agência «Lusa» «trata-se de programas específicos de apoio a desempregados pertencentes a grupos de risco ou organizados por grupos etários e habilitações literárias e que vão além das políticas globais de ajuda a desempregados».
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No capítulo do balanço de execução do Programa Nacional de Acção para o Crescimento e Emprego (PNACE), o Governo refere que «a situação económica e do mercado de trabalho em particular justificou o lançamento de programas de intervenção junto de públicos específicos de desempregados, num quadro mais vasto do conjunto de políticas activas de emprego».
Maior parcela vai para o escalão até aos 22 anos
O relatório mostra que a maior parcela das despesas com desempregados é relativa aos jovens com idades entre os 15 e os 22 anos (30%).
Já os programas dos desempregados entre os 31 e 54 anos representam 19% do total de abrangidos.
A taxa de desemprego, calculada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), aumentou de 7,6% em 2005 para 8% em 2007.
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