O saldo da Segurança Social quase duplicou nos primeiros três meses deste ano, revela a Direcção-Geral do Orçamento.
Em 31 de Março, a diferença entre receitas e despesas resultou em 919,6 milhões de euros, ou seja, mais 447,3 milhões do que no primeiro trimestre de 2007.
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Para este resultado contribuiu principalmente o acréscimo de 471,9 milhões de euros nas receitas efectivas totais, mais 10 por cento face ao período homólogo. A subida é explicada pelo comportamento da receita de contribuições que, no primeiro trimestre, avançou 216,6 milhões de euros.
No campo da despesa efectiva, a Segurança Social registou uma subida de apenas 24,7 milhões de euros, mais 0,6% do que no mesmo período do ano passado.
Défice do subsector Estado cai 32% para menos 866 milhões
Abono de família cresce, subsídio de desemprego cai
Ao nível das pensões, a execução orçamental desta rubrica evidencia uma despesa de 2.724,2 milhões de euros, que corresponde a 20,9% do valor orçamentado, ou seja um crescimento de 6,4% face ao período homólogo do ano anterior e representando 62,4% da despesa efectiva total.
Quanto aos subsídios de desemprego e apoios ao emprego, a DGO refere que a despesa registada foi de 384,3 milhões, um decréscimo de 17,5% face ao período homólogo.
Ao nível do abono de família, o Estado gastou um montante de 199 milhões de euros, no que absorve 4,6% da despesa efectiva do Sistema e evidenciando um acréscimo de 26,7%. Para tal, a DGO justifica-se com o «efeito das medidas de protecção à maternidade aprovadas no último trimestre de 2007 e executando 25,9% do valor orçamentado».
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