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Governo pede mais esforços a todos os portugueses em 2007

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O Governo foi esta quarta-feira ao Parlamento pedir mais esforços aos portugueses, em nome da consolidação das contas públicas nacionais e da retoma do crescimento económico.

No debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2007, em que estiveram presentes o primeiro-ministro, os ministros das várias pastas e ainda os secretários de Estado da equipa do Ministério das Finanças, a intervenção inicial coube precisamente ao ministro Fernando Teixeira dos Santos.

O ministro das Finanças e Administração Pública apelou a todos os portugueses, para que contribuam para o esforço de consolidação das contas públicas, que classificou de «desígnio nacional».

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«Não escondemos de ninguém os problemas graves e os desafios que o País enfrenta», disse Teixeira dos Santos, acrescentando que o Executivo não pretende criar a ilusão de que existem «soluções fáceis, sem exigir esforços aos portugueses».

«O que se pede agora aos portugueses é que façam um investimento no futuro de Portugal. É necessário fazer um esforço e é essencial que todos participem neste desígnio nacional», acrescentou, perante os deputados.

No entanto, garantiu, o Governo não quer «penalizar os portugueses de mais baixos rendimentos», mas antes pedir os maiores esforços aos sectores que mais podem. «Seria incompreensível que o sector financeiro, cuja prosperidade é reconhecida pelo próprio sector, não fosse convocado para tal esforço», numa clara alusão às medidas anunciadas para elevar a taxa efectiva de imposto a pagar pelo sector financeiro.

O ministro fez ainda uma alusão às críticas das autarquias e regiões autónomas, nomeadamente a da Madeira, cujas críticas geraram também acesa polémica no início do debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2007, quando foi o primeiro-ministro, José Sócrates a discursar perante a Assembleia da República.

«Também as administrações regionais e locais são convocadas para este esforço», referiu o ministro, lembrando que o Governo foi acusado, por algumas destas entidades, de inconstitucionalidade», concluiu.

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