A EDP diz que o seu novo plano estratégico para o período entre 2009 e 2012 vai pautar-se por três objectivos: risco controlado, maior eficiência e crescimento orientado.
No que respeita ao risco, a eléctrica propõe-se controlá-lo através de uma gestão da agenda regulatória, da gestão activa da exposição aos mercados energéticos, da redução de emissões de CO2 e de uma estrutura de capital sólida, continuando a melhoria dos rácios de endividamento.
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«(Vamos) manter uma exposição reduzida à volatilidade do mercado», diz a EDP no comunicado.
Quanto à eficiência, pretende aumentá-la com uma politica de investimento selectiva, privilegiando investimentos de maior retorno e baixo risco; promover mais melhorias de eficiência em todos os negócios e geografias; e ainda incentivar uma cultura integrada em todas as geografias.
«(Temos) um novo programa de redução de custos com meta de 160 milhões de euros de poupança entre 2008 e 2012», adianta, explicando que se vai continuar a reflectir na diminuição de gastos com pessoal e de fornecimentos e serviços externos.
Ainda de acordo com o novo plano, o crescimento deverá estar orientado pelo enfoque em projectos eólicos de elevado retorno e execução do «pipeline» actual; nas hídricas com um aumento gradual de capacidade em Portugal com execução dos projectos em mãos; e no Brasil através da concretização dos actuais projectos de geração e análise rigorosa de novas oportunidades.
«(Vamos focar-nos) no cumprimento de prazos e custos. (Temos) 3.750 MegaWatts de capacidade em construção em sete mercados e quatro tecnologias. Os projectos em construção representam 20% da capacidade de geração actual», refere.
De referir que o presidente executivo da EDP está esta manhã a apresentar este plano aos investidores, sendo que esta tarde fará uma apresentação formal à imprensa.
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