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Endesa vai apresentar alternativa à EDP para Foz Tua

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E mantém interesse nas restantes barragens

Apesar das condições especiais que o Governo concedeu à EDP no concurso para a exploração da barragem do Foz Tua, a Endesa garantiu à Agência Financeira que vai apresentar uma proposta alternativa à EDP.

Recorde-se que, no passado dia 7 de Dezembro, o Governo apresentou o plano nacional de dez novos projectos hidroeléctricos a ser lançados em concurso no próximo ano. Ainda assim, o Executivo reservou direitos especiais para a EDP no Foz Tua. Caso surgissem mais interessados para além da eléctrica, a barragem estaria sujeita a um concurso simplificado, no qual a EDP seria a preferida.

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Ribeiro da Silva mostra-se surpreendido com esta situação, onde diz ter havido «inside trading». «De qualquer maneira, vamos apresentar um projecto alternativo, o que obrigará a um concurso», referiu.

O presidente da Endesa Portugal não afasta uma possível acção judicial contra o Governo por causa desta situação, mas aguarda por mais desenvolvimentos. «Não faz sentido é dizer que se insere no pacote global deste programa e afinal só irem, de facto, nove a concurso. Ainda por cima é a mais importante», comentou.

Aguarda definições do concurso para fazer parcerias

Antes da apresentação do plano do Governo, a Endesa já tinha declarado formalmente estar interessada em todos os empreendimentos que viessem a ser lançados. Agora, assume o interesse na maioria, ainda que mantenha reservas em relação a algumas. O responsável vai aguardar pela concretização das condições dos projectos, previstas para Março, a fim de tomar uma posição final. «Temos o trabalho de engenharia ambiental e jurídica em curso há uns meses. Aguardamos a definição dos termos dos concursos», rematou.

Também a depender das condições estão as parcerias. «Estamos abertos a isso, mas em função das exigências dos concurso», referiu Ribeiro da Silva, sublinhando que o Grupo é a empresa que opera mais barragens a nível mundial.

Ainda no âmbito da electricidade, o responsável falou dos novos Empreendimentos Eólicos no Vale do Minho (EEVM) de mais de 280 megawatts (MW). «42 MW já estão em operação e 130 estão em fase de ligação». No gás, a empresa espanhola prepara o arranque de dois grupos de centrais de ciclo combinado no Pego.

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