O grupo espanhol Prisa quer manter uma estratégia de «continuidade» na Media Capital, avançou esta quarta-feira o CEO da empresa, Juan Luís Cebrián.
«Pretendemos manter a actual linha de gestão. Não prevemos nenhuma alteração de rumo ou de estratégia. Queremos é que o que está a ser levado a cabo possa ser feito com uma maior solidez, o que vai acontecer», disse o CEO da Prisa, fazendo uma alusão ao futuro da Media Capital após terem garantido o controlo da empresa.
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O responsável garantiu ainda que se sentia satisfeito e confortável com a actual posição de controlo, após a Oferta Pública de Aquisição (OPA). «Não tínhamos um objectivo (de percentagem de capital a atingir) definido. O objectivo era o controlo e isso conseguimos com esta OPA. Sentimo-nos cómodos, tal como nos sentiremos com 80 ou 90% do capital», sublinhou.
Recorde-se que a Prisa passou a deter 73,7 por cento das acções da Media Capital, após OPA, cujos resultados foram anunciados esta terça-feira. Isto significa, que teve que anunciar agora uma segunda Oferta Pública de Aquisição sobre a empresa que detém a TVI. Uma operação que terá que ser realizada a um preço superior ao da primeira oferta voluntária e que teve como contrapartida 7,4 euros.
Na OPA obrigatória, o preço é normalmente calculado com base na cotação média das acções nos últimos seis meses, no entanto, a Prisa defende que este não é o valor justo da empresa, e sim os 7,40 euros que pagaram, já que os títulos, defendem, têm subido com «movimentos de especulação».
As acções da Prisa seguem estáveis nos 8,30 euros.
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