Mais de 25 por cento das pessoas admite recorrer às ferramentas de navegação móvel e on-line para encontrar o seu caminho, sendo que 13% das pessoas utilizam o seu dispositivo móvel como principal ferramenta de navegação.
«Perdermo-nos em Londres parece ser inevitável! Há mais pessoas a perderem-se em Londres do que em qualquer outro lado, incluindo cidades como Banguecoque e Pequim, que têm quase o dobro da dimensão da capital britânica». Esta é uma das conclusões que fazem parte de estudo sobre «navegação» e orientação pessoal, promovido pela Nokia, e que permitiu inquirir 12.500 pessoas, de 33 países diferentes, sobre a sua capacidade de orientação e hábitos de «navegação» em cidade.
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O país onde os cidadãos possuem o melhor sentido de orientação é a Alemanha, onde um terço dos habitantes assegura que nunca se perdeu. A Alemanha é também o país mais dependente da navegação por satélite.
O género parece também influir no sentido de orientação das pessoas: note-se que uma em cada dez mulheres admite ter dificuldade em ler um mapa tradicional, o dobro do número de homens que confessa o mesmo handicap.
Estes dados permitem antever o fim dos mapas em papel e da popular bússola.
Perder-se representa desperdício de 13 minutos
De acordo com esta sondagem, uma em cada cinco pessoas acredita que o facto de possuírem um bom sentido de orientação é uma questão de origem genética, ou seja: quem têm um mau sentido de orientação «já nasceu assim».
No entanto, ter um bom sentido de orientação parece ser algo raro, e apesar do grande avanço no desenvolvimento da navegação móvel e dos mapas digitais on-line, quase todos os inquiridos (93%) continua a perder-se regularmente, o que representa um desperdício médio de tempo de 13 minutos per capita, cada vez que isso acontece.
Esta desorientação tem graves implicações para algumas pessoas: uma em cada dez perde entrevistas de trabalho, reuniões de negócios importantes, ou voos.
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