Em conferência de imprensa hoje realizada em Lisboa, o jogador garantiu que quer continuar a jogar futebol e considerou o castigo da UEFA como «prepotente e desproporcional».
«Voltarei a jogar. A minha carreira vai sofrer danos, mas voltarei a jogar, porque a questão etária não é importante para mim. Sinto-me bem e voltarei a jogar ao mais alto nível», sublinhou o jogador.
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O antigo internacional português, que alinhava pelo Middlesbrough, de Inglaterra, aquando do caso de doping, ocorrido a 29 de Setembro num jogo contra o Xanthi, da Grécia, para a Taça UEFA, historiou o caso e disse que não quer «servir de exemplo em guerras que nada tem a ver».
Abel Xavier explicou que tem «pactuado» com o Middlesbrough uma eventual rescisão do contrato, uma vez que apenas tem mais um ano de contrato, mas garantiu que, caso a providência cautelar suspenda a decisão contra a UEFA e a FIFA, «assinaria (um contrato) já amanhã».
Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), considerou a decisão da UEFA como uma «sentença de morte» para com o jogador que, com 33 anos, «deixa de poder exercer a sua actividade».
Considerou ainda o castigo da UEFA «um atentado aos direitos humanos», por ser «pesadíssimo» e «sem paralelo» em Portugal, além de «uma violação do princípio do direito ao trabalho e do princípio do fim das penas».
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