Esta subida pode ser justificada, segundo analistas consultados pela «Reuters», novamente pelos rumores de consolidação e suportada em price targets altos.
Segundo estes «são novamente os rumores de OPA que puxam pelo papel, o que associado ao fraco volume do título, faz com que a subida seja assim tão forte».
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Para além disso, a Espírito Santo Research (ESR) tem uma recomendação de Buy e um price target de 9,2 euros para a Brisa e a UBS, respectivamente, de 9,3 euros e também de Buy.
Uma analista disse à «Reuters» que a Brisa ou entra numa estratégia agressiva de crescimento no exterior, ou então pode avançar para um dividendo extraordinário ou se apostarem no mercado interno já sem grande margem de crescimento «arriscam-se a uma OPA».
Neste momento os títulos da concessionária estão a aliviar, a subir 2,55% para 8,85 euros, com apenas cerca de 600 mil títulos negociados.
Lembre-se que, tal como a «Agência Financeira» noticiou a 27 de Abril, o CFO da empresa, João Azevedo Coutinho, acredita que a Brisa não é um alvo especialmente apetecível no cenário de consolidação do sector que se verifica na Europa, mas que no entanto, tudo se mantinha em aberto.
Segundo o CFO a Brisa ser alvo de uma fusão ou aquisição «é tão provável como qualquer outro cenário», acrescentando que a concessionaria pode participar deste movimento «tanto como qualquer outra empresa», e que a probabilidade de isto acontecer é tão grande como noutros sectores.
«Todos os sectores portugueses estão na mesma situação. A lógica europeia é de integração e é natural que isso venha a acontecer, mas tem um contra-vapor, que são as várias entidades públicas, que reagem de forma mais proteccionista», acrescentou naquela altura o mesmo responsável.
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