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Brisa critica Autoridade da Concorrência

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A Brisa considera «irónica» a posição da Autoridade da Concorrência (AdC) na sua tentativa de compra de 40% das auto-estradas do atlântico.

A operação, que mereceu o chumbo da entidade reguladora, deixaria a brisa com um total de 50% do capital da empresa. Agora, que decorre na Europa uma operação de fusão entre a espanhola Abertis e a italiana Autostrade, que dará origem ao maior player europeu do sector «a posição da AdC não deixa de ser irónica», disse o CFO da Brisa.

João Azevedo Coutinho, que fala na segunda Conferência Fusões e Aquisições promovida pelo «Diário Económico», lembrou que a Brisa tem cerca de 48% do mercado nacional das auto-estradas em termos de concessões atribuídas, enquanto que a Autostrade tem em Itália 73% do mercado, e a Abertis tem uma cota de 54% no mercado espanhol.

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«A Brisa não tem, ao contrario destas empresas, uma posição dominante», disse o responsável, acrescentando que a auto-estradas do atlântico representa cerca de 7% do mercado.

João Azevedo Coutinho defendeu que os mercado devem funcionar sem demasiada intervenção dos chamados reguladores e que a liberalização deve ir desde os mercados de capitais até à igualdade dos mercados financeiros e internacionais, lembrando que a Brisa é uma empresa totalmente aberta e sem qualquer limitação a nível estatutário.

«A decisão da AdC só pode resultar de uma percepção errada, porque não existem auto-estradas concorrentes, a concorrência existe é na fase do concurso», lembrou o responsável.

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