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Autarquia do Porto reduziu dívidas a fornecedores para um terço

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O presidente da Câmara do Porto assegurou hoje que reduziu a dívida autárquica a fornecedores a um terço da encontrada quando iniciou funções, há quatro anos.

Segundo Rui Rio (da coligação PSD/CDS-PP), que é economista e também tutela na Câmara do Porto o pelouro de Finanças, a dívida deixada pelos executivos liderados pelo PS foi de cerca de 60 milhões de euros, tendo baixado para 20 milhões no final de 2005, um valor que descerá para 10 milhões até ao final de 2006.

O presidente da autarquia falava na inauguração de obras de melhoria da Escola EB 1 do Cerco do Porto.

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O autarca declarou ter por objectivo, no final do seu segundo mandato, «gerar um fundo de maneiro que permita reduzir a zero a dívida líquida (diferencial entre os pagamentos a fazer e as verbas a receber)».

Rui Rio admitiu, contudo, que no seu primeiro mandato não conseguiu reduzir a dívida bancária - cujo valor não discriminou - devido aos compromissos assumidos com o Euro 2004.

Para este ano, prevê que essa dívida baixe 1,7%, um valor que admitiu ser ainda «curto».

A Câmara do Porto, que Rui Rio disse estar a cumprir sem atrasos o serviço da dívida, tem a sua capacidade de endividamento esgotada.

«Mas isso nem sequer tem a ver com a ¿herança¿ (socialista), e sim com a alteração da regra definida pela antiga ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite», que estreitou os limites do endividamento autárquico.

Em vésperas de votação do orçamento camarário para 2006, o que deverá acontecer em sessão privada na próxima terça-feira, Rui Rio rejeitou as críticas ao documento já produzidas pelo primeiro eleito da oposição socialista, Francisco Assis.

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Após uma primeira leitura do documento a votar terça-feira, Francisco Assis, disse que o documento espelhava pouca «ambição» do executivo.

Rui Rio disse acreditar que Francisco Assis mudará de opinião quando «ler melhor» o orçamento e frisou que o documento espelha o programa que apresentou ao eleitorado e que disse estar «obrigado a cumprir».

Habitação social, reabilitação da Baixa, intervenção nas escolas são algumas das prioridades destacadas, disse Rui Rio.

O investimento, de 225 mil euros, nas obras de melhoria da Escola EB 1 do Cerco do Porto foi feito no âmbito do programa «Escola Viva», que já permitiu investir 6,5 milhões de euros em 23 das 57 escolas do primeiro ciclo da cidade.

Nos próximos tempos, a autarquia prevê intervenções de fundo em mais dez escolas.

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