O anúncio foi feito pelo presidente do BCP, Paulo Teixeira Pinto, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados do banco.
É que, actualmente, os estatutos do BPI estipulam que os accionistas não podem ter direitos de voto superiores a 17,5%, independentemente de deterem uma posição maior no seu capital. A desblindagem de estatutos do BPI era, recorde-se, uma das condições impostas pelo BCP para o avanço da Oferta Pública de Aquisição sobre o banco liderado por Fernando Ulrich. Mas, para conseguir a desblindagem, o BPI terá de contar com o apoio de pelo menos dois terços do capital do BPI.
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Recorde-se que o principal accionista do BPI, o espanhol La Caixa, tem uma participação de 25% e autorização do Banco de Portugal para reforçar até aos 33%. Outros accionistas do BPI são o brasileiro Itaú e ainda o grupo alemão Allianz. O BCP detém cerca de 12%, depois de ter aumentado recentemente a sua posição.
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