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Bear Stearns reduz recomendação às acções da PT

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O Bear Stearns reviu um baixa a recomendação para as acções da Portugal Telecom (PT) para underperform da anterior peer perform, devido à crescente concorrência nas redes fixa e móvel em Portugal. O banco mantém, no entanto, o preço alvo nos 9,23 euros por acção.

O banco de investimento justifica esta revisão com a «crescente competição nas redes móvel e fixa portuguesas, o que está a abrandar o crescimento na PT Multimédia e reduz os níveis da reserva distribuível da holding, o que limita um aumento na remuneração aos accionistas acima das expectativas do mercado (um dividendo de 35 cêntimos para 2004 e a recompra de acções no valor de 300 milhões de euros)», refere em nota de research.

A Sonaecom veio «aumentar a concorrência na rede fixa». Por outro lado, na rede móvel, o banco de investimento norte-americano acredita que a Vodafone pode «ser mais agressiva em 2005». De qualquer das formas, O Bear Stearns conclui que «cortes nas intercomunicações fixa e móvel de 35%, em 2005, vai ter um impacto negativo em ambas as divisões.» Além deste cenário, «o crescimento na banda larga em Portugal deve abrandar», estima ainda o banco de investimento.

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Perante estes factos, o Bear Stearns reviu as suas estimativas para o próximo ano. O banco de investimento prevê uma quebra nas suas estimativas de 2,7% e de 3,8% no EBITDA para os próximos dois anos. «Os elementos chave para a revisão em baixa do EBITDA para 2005 consistem na queda na rede fixa com a PT a ter de responder à crescente concorrência, e a PTM terá de inventar formas de aumentar o número de subscritores.»

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