«Há pessoas que às vezes não gostam que se refiram à sua pessoa e organização. Nós gostamos porque isso nos faz reflectir e ser melhores. Os investimentos do BPI são feitos par a criação de valor aos accionistas. Para fazer um investimento temos de acreditar no país. Acreditamos em Portugal e acreditamos no BCP, não se outros os acreditam, mas nós sim», referiu Fernando Ulrich em resposta a uma entrevista dada por Jardim Gonçalves, em que questionava a participação do BPI no BCP.
«BCP reforçou a posição em Angola. Nós acreditamos nisso. BCP reestruturou os seguros. Nós fizemos isso há nove anos, ao que ainda temos a vantagem de ter controlo sobre os seguros de capitalização. BCP criou uma marca única. Nós tivemos isso há cinco anos e deu excelentes resultados. Todos esses três casos tiveram bons resultados em nós, logo acreditamos no BCP», adiantou o responsável pelo BPI.
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«Desde 31.12.94 o retorno do investimento no BPI foi de 13,6% ao ano. No BCP foi de 4,8%. Para que os investidores em acções no BCP tivessem a mesma valorização das do BPI teriam de alcançar os 3,94 euros. Para o BCP nos apanhar tem de superar esse valor, tenho a certeza que Jardim Gonçalves não quer ficar atrás de nós e quer criar valor aos accionistas. Se superar esse valor, vamos ganhar muito dinheiro com essa participação», afirmou Fernando Ulrich.
Sobre uma eventual venda da participação do BCP, Fernando Ulrich adiantou que «o BPI não é conhecido por despejar acções em mercado nenhum. Nós não temos a tradição de ser suicidas financeiros. Desde que o BCP teve os seus problemas, o maior comprador de acções foi o BPI. Foi um contributo positivo».
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