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China será segunda maior economia do mundo em 2050

Um estudo da PricewaterhouseCoopers, hoje divulgado, afirma que a China será a segunda maior potência mundial no ano 2050, adiantando que as chamadas economias emergentes deverão ultrapassar as actuais posições dos sete países mais ricos (G7).

Países com economias em vias de desenvolvimento como a Índia, a Indonésia, o Brasil e o México irão passar para as primeiras posições no ranking das economias mais poderosas em 2050, enquanto os Estados Unidos manterão a liderança.

De acordo com o estudo, a Índia será com a mais elevada média anual de crescimento durante os próximos 45 anos (cerca de 7,6%), seguindo-se a Indonésia (7,3%) e a China (6,3%).

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A previsão da empresa aponta também para a probabilidade de, em 2050, países como a Índia, Brasil, Indonésia e México terem conseguido superar as maiores economias europeias: Alemanha, Reino Unido e França.

O estudo, que não faz referência a Portugal, indica que a Espanha cairá da actual oitava para a 15ª posição no ranking das maiores potências económicas do mundo.

O produto interno bruto (PIB) espanhol deverá crescer em média 2,3% por ano até 2050, apesar da Espanha cair para a 15ª potência a par da Coreia do Sul.

Espanha deverá, segundo o mesmo estudo, ser igualmente ultrapassada pelo Canadá, Turquia e Rússia, ficando ligeiramente acima da Austrália.

Tendo como base de referência os Estados Unidos (a que o estudo dá 100 pontos), o ranking seria depois liderado pela China (94), Índia (58), Japão (23), Brasil (20), Indonésia (19), México (17), Alemanha (15), Reino Unido (15), França (13), Rússia (13), Itália (10), Turquia (10), Canadá (9), Espanha (8), Coreia do Sul (8) e Austrália (6).

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O estudo coloca actualmente a economia espanhola como a oitava potência mundial, atrás dos Estados Unidos, Japão, Alemanha, China, Reino Unido, França e Itália.

Segundo a PricewaterhouseCoopers, a economia espanhola deverá continuar a crescer nos próximos anos cerca de 3,5%, acima da média de 2,3% da Zona Euro e superando os aumentos dos PIB do Reino Unido (1,9%), França (1,9%) e Itália (1,5%).

A economia deverá desacelerar apenas dentro de sete a 10 anos, devido em grande parte ao envelhecimento da população, ficando no entanto apenas a uma décima do crescimento previsto para o mesmo período nos Estados Unidos.

A força dos mercados emergentes não deve, segundo o estudo, ser vista negativamente, já que, segundo a PricewaterhouseCoopers, essa expansão «criará uma maior abertura de mercados no estrangeiro».

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