Já fez LIKE no TVI Notícias?

Comunicações mais baratas fazem abrandar inflação para 2,7%

Relacionados

A taxa de inflação homóloga diminui para 2,7% em Outubro, três décimas de ponto percentual abaixo do valor observado em Setembro do corrente ano.

A única contribuição de sinal negativo verificou-se ao nível das comunicações. Todas as outras classes contribuíram com sinal positivo para a formação da taxa de variação homóloga.

O indicador de inflação subjacente, medido pelo índice total excepto produtos alimentares não transformados e energéticos, apresentou uma taxa de variação homóloga uma décima de p.p. superior à do Índice de Preços do Consumidor (IPC) total (2,8%).

PUB

Excluindo os produtos energéticos, a taxa de variação do IPC total ter-se-ia situado em 3%, segundo dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A classe dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas foi a que apresentou a contribuição mais significativa para a formação da taxa de variação homóloga, justificando cerca de 25% da variação registada pelo IPC.

Subida mensal impulsionada por vestuário e propinas

O IPC apresentou uma variação mensal de 0,1%, valor inferior em quatro décimas de ponto percentual ao observado em Outubro do ano anterior.

No mês em análise, o vestuário e calçado registou a variação mensal positiva mais significativa (3,1%), traduzindo, em termos de evolução de preços médios, o aparecimento da colecção Outono/Inverno e a reposição de stocks que tradicionalmente ocorre a partir de Setembro. Esta classe contribuiu com cerca de 25% da variação mensal registada pelo IPC.

Destaca-se ainda a variação observada na classe da educação (2,8%). O comportamento evidenciado por esta classe é de carácter sazonal, sendo essencialmente justificado pela actualização do valor das propinas que se efectua nesta altura do ano nos diversos tipos de ensino.

PUB

Transportes mais baratos devido a queda dos combustíveis

De sentido contrário, assinala-se a variação observada pela classe dos transportes (menos 1,5%). Esta classe contribuiu com cerca de 40% da variabilidade mensal total registada pelo índice, sendo fundamentalmente influenciada pelo subgrupo dos combustíveis e lubrificantes. Este subgrupo apresentou, em termos absolutos, a maior contribuição individual para a formação da taxa de variação mensal do índice e uma das maiores variações de sinal negativo registadas pelo índice (menos 5,6%).

A nível de subgrupo destacam-se ainda as contribuições das férias organizadas e da carne, cujas taxas de variação mensal foram de 7,2% e 0,5%, respectivamente.

De sinal contrário, destacam-se as contribuições referentes aos artigos de vestuário e de calçado que, de acordo com o IPC, registaram um aumento médio mensal de preços de 2,4% e de 5,8%, respectivamente. De salientar ainda a contribuição observada ao nível dos produtos farmacêuticos, que globalmente evidenciaram um acréscimo no seu custo de aquisição de 3% (contra os menos 0,7% observados no mesmo período do ano passado).

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português registou uma variação de 2,6% face a Outubro do ano anterior. O IHPC observou uma evolução mensal nula entre Setembro e Outubro de 2006. A taxa de variação média dos últimos doze meses manteve-se em 3,1%.

PUB

Relacionados

Últimas