Actualmente a empresa gasta cinco milhões de euros em compra e aluguer de terrenos. Para além disso, a dispersão dos parques eólicos, permite a contribuição para as autarquias, por exemplo, ao nível das rendas no caso do aluguer. Uma contribuição que, segundo o responsável, ascende, actualmente, entre 1,5 a 1,8 milhões de euros e que, nos próximos cinco anos, deverá multiplicar por dez.
No caso de Espanha, a eléctrica despende cerca de seis
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milhões de euros em contribuições para as autarquias.
O responsável da EDP voltou a reforçar, no forúm sobre «Energia Eólica» do «Diário Económico», a aposta clara da empresa em termos da energia renováveis, deste e do outro lado da fronteira. Actualmente a EDP tem cerca de 12 parques eólicos em Portugal, com uma capacidade de 200 megawatts, sendo que o número sobe para 30 a 32 parques no caso de Espanha, com uma potência de cerca de 500 megawatts.
No total a eléctrica pretende alcançar os 2.500 megawatts de potência instalada até 2010. Para tal, Jorge Godinho reforça a importância de acelerar o ritmo de construção, «sob pena de não se conseguir as metas a que nos propomos«, disse.
O objectivo é que em 2013 as fontes renováveis representem 44% da produção eléctrica em Portugal. Para contribuir para este objectivo, o Governo lançou, em Julho passado, um concurso internacional para atribuição de 1.700 megawatts de energia eólica, no conjunto das três etapas, e com um investimento até 1.000 milhões de euros.
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Numa primeira fase são lançados dois lotes, de 800
mais 200 megawatts; numa segunda serão lançados 500 e
posteriormente será atribuída uma potência de 200
megawatts a pequenos promotores, de forma a garantir a
equidade regional.
Recorde-se ainda que a energia eólica tem sido uma das bandeiras do Governo que, no âmbito do Programa de investimentos em Infra-Estruturas Prioritárias (PIIP), anunciou um investimento total de 5.563 milhões de euros para o sector energético, dos quais 2,53 mil milhões de euros para a eólica.
Hoje o secretário de estado da Indústria e da Inovação, Castro Guerra, disse que já tinha levantado quatro empresas o caderno de encargos para concorrer ao projecto do Governo. A EDP está entre elas.
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