O presidente executivo da EDP, João Talone, depois da conferência de imprensa de presentação dos resultados do primeiro semestre de 2005, disse, no âmbito das eólicas, que «não irá a concurso público sozinho». Segundo o responsável da EDP, será uma parceria com outro, ou outros grupos internacionais, não querendo divulgar nomes.
O concurso lançado tem como objectivo a atribuição de novas licenças de potência para a produção de energia eólica, num total de 1.700 megawatts (MW) e as propostas dos interessados deverão ser entregues até Janeiro de 2006. A Galp já fez saber que concorrerá em conjunto com a Iberdrola e com a Gamesa.
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No que se refere ao plano de reestruturação do sector energético, cujo anúncio pelo Governo continua a ser aguardado e que obviamente terá implicações também para a EDP, o CEO garantiu apenas que «não é dramático, cada coisa tem a sua efectiva ponderação, por isso não vamos deixar de fazer o nosso trabalho à espera que o dia chegue.»
«A participação que temos na Galp é neste momento estratégica para a EDP, mas pode deixar de o ser consoante o desenho que for feito para o sector» acrescentou o presidente.
Talone acredita que «a boa performance da EDP não vai ser afectada pelas conclusões do Livro Branco para o sector da energia em Espanha, publicado esta semana».
A EDP conseguirá antes do final de 2005 atingir os objectivos do Plano Estratégico definido para o triénio até ao fim de 2006 e está a definir objectivos mais ambiciosos, disse.
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