O número foi avançado por um dos administradores da empresa, Jorge Cruz de Morais, num almoço com jornalistas, após a entrega de 30 smarts aos vencedores de uma campanha de comemoração dos 30 anos da eléctrica nacional.
Contas feitas, pesando o número dos aderentes no último mês e meio, o administrador calcula que, no final do ano, tenham escolhido a EDP comercial mais 12,5 mil domésticos, ou seja, um total de 17,5 mil clientes.
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Adesão reduzida à tarifa verde
Quanto a adesão à tarifa verde, Cruz da Morais diz que a adesão foi «relativamente pequena», mas não estranhou este facto uma vez que se verifica em outros países europeus.
Recorde-se que, no âmbito do início do mercado liberalizado, a empresa lançou dois tarifários possíveis, exactamente com os mesmos custos, pelo menos até final deste ano. A única diferença entre estas tarifas é que a EDP 5D «Verde» tem uma vertente ambiental ao comprometer-se injectar 15 euros por ano, por cada cliente seu, na investigação e desenvolvimento das energias renováveis. «A tarifa verde deve ficar 10 a 20% mais cara nos próximos anos», prevê o responsável.
O tarifário da EDP continua a ser o único disponível a clientes residenciais uma vez que os restantes comercializadores de energia em Portugal decidiram, para já, não entrar no mercado doméstico, alegando falta de condições para criar bons preços.
Numa primeira fase, os clientes de energia liberalizada da EDP são os com potências a partir dos 6,9 kVA, que tem cerca de 1,5 milhões de clientes. No entanto, nem sempre é garantido que se poupe dinheiro, há que fazer contas para cada potência utilizada. «Se não for grande gastador, vale a pena», afirmou ainda Cruz de Morais.
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