Os empréstimos concedidos a particulares e empresas estão a abrandar. Em Março, cresceram menos do que em Fevereiro, em todos os segmentos.
De acordo com os dados do Banco de Portugal, divulgados nos Indicadores de Conjuntura, o crédito atribuído aos particulares cresceu apenas 3,1% (depois de ter crescido 3,5% em Fevereiro), um abrandamento que resultou da desaceleração do crédito à habitação (de um crescimento de 3,5 para outro de 3,2%) e do crédito ao consumo (de um aumento de 3,6% para outro de 2,9%).
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Para além do crédito a particulares, também o crédito às empresas sofreu uma travagem, e cresceu 7,5%, em vez dos anteriores 8,7%.
No conjunto, o crédito ao sector privado não financeiro (que inclui particulares e outras entidades, como as empresas), registou um aumento de 5% no crédito obtido, menos sete décimas do que no mês precedente.
A maior desaceleração de crédito deu-se nos bancos e instituições financeiras, onde o crescimento passou de 17,6 para 13,4%.
Contas feitas, no total, o crédito concedido ao sector não monetário, excluindo administrações públicas, cresceu 5,5% no mês em causa.
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