A Síntese de Conjuntura de Obras Privadas, hoje divulgada, indica que a queda na carteira de encomendas se agravou no mercado da habitação, de 68% em Setembro para 70% em Outubro.
Nos edifícios residenciais registou-se uma melhoria de 2 pontos percentuais, levando a que o total do sector da construção civil se mantivesse em menos 66%.
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A quebra de dois terços foi igual à sentida em Setembro, mas representa um agravamento de dois pontos percentuais em relação aos menos 64% de Janeiro.
O indicador de confiança, apurado através de inquérito junto dos empresários, registou um ligeiro agravamento, para menos 49%, com a melhoria nos edifícios não-residenciais a não ser suficiente para compensar a quebra no mercado da habitação.
Para a Associação de Empreiteiros de Obras Públicas (ANEOP), «a conjuntura no mercado de obras privadas permanece, globalmente, numa fase desfavorável, tendo em atenção a evolução negativa que os indicadores de actividade apresentam».
Dada a quebra nas encomendas, adianta, «as perspectivas de alteração desta fase negativa da conjuntura não são optimistas».
«Sem encomendas em carteira, é impossível deter expectativas positivas de criação de postos de trabalho», salienta a associação, que representa as maiores construtoras do país.
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